Memórias
O Início
Três anos se passaram,
Três anos que ficaram,
Três anos que se acabaram,
Nada mudou
Várias foram as paixões
Que nunca tive,
Muitas foram as ilusões
Que jamais terei
Apenas quis muito ter,
Sem me aperceber
Que tudo o que queria,
Eu não conhecia
Perdi-me em sonhos irreais,
Desejos por demais carnais,
Nunca vendo a verdade
Naquela crua realidade
Limites de loucura,
Momentos de insanidade,
Porque queria mudar a realidade
Porque sempre neguei a verdade
Nove foram as musas por quem me apaixonei
Nenhuma foi aquela com quem fiquei,
Ficaram apenas memórias das belas encantadas,
Com quem queria escrever belos contos de fadas
Num mundo acabado
Somente memórias parecem ter ficado,
Nelas alguém colocou
Os amores que ninguém sonhou
À Tua espera...
Tantas foram as musas que descrevi
Quantas aquelas que nunca conheci
Por demais descrever o que ousava fazer,
Fiquei-me pelo ver, e não pelo ter
Meus amores nunca foram reais,
Nunca foram carnais,
Foram nada, e esse nada para mim
Passou por tudo
Minha existência não faz sentido algum,
Minha memória é inexistente,
Meus poemas não têm dedicação
Talvez porque não soube ser,
Talvez porque nada teve importância,
Talvez porque não ouso gritar o nome de alguém
Sento-me aqui na sombra de um futuro
Que não tem um único raio de sol
Desespero na escuridão procurando a chama
A que um dia todos chamarão amor
Até lá vou morrendo, até lá vou esquecendo
Que um dia ninguém me amou...
Tantas foram as musas que descrevi
Quantas aquelas que nunca conheci
Por demais descrever o que ousava fazer,
Fiquei-me pelo ver, e não pelo ter
Meus amores nunca foram reais,
Nunca foram carnais,
Foram nada, e esse nada para mim
Passou por tudo
Minha existência não faz sentido algum,
Minha memória é inexistente,
Meus poemas não têm dedicação
Talvez porque não soube ser,
Talvez porque nada teve importância,
Talvez porque não ouso gritar o nome de alguém
Sento-me aqui na sombra de um futuro
Que não tem um único raio de sol
Desespero na escuridão procurando a chama
A que um dia todos chamarão amor
Até lá vou morrendo, até lá vou esquecendo
Que um dia ninguém me amou...
Meu Amor...
Num mundo em que os sonhos
São feitos de algodão doce
Tu?
És esculpida apartir dos mais
Doces grãos de açúcar
Teu corpo?
É por demais o sonho da perfeição,
É o envolvimento de curvas simétricas
Cobertas pelas linhas finas e puras
De um novelo vermelho de lã
Teus lábios?
São finos, suaves e molhados,
Como um fio de água cristalina
Nascendo dos mais belos montes
Teu olhar?
Tão puro, fogaz e cheio de vida,
Que por vezes se enche de água
Querendo ser um lago de sal
Por vezes perco-me ao olhar-te,
Não a sentir-te, nem a beijar-te,
Tentando ver o que mais
Teus olhos podem esconder
Meu Amor?
Querendo gritar liberdade,
É um sonho murmurado
Que teme tornar-se realidade
Num mundo em que os sonhos
São feitos de algodão doce
Tu?
És esculpida apartir dos mais
Doces grãos de açúcar
Teu corpo?
É por demais o sonho da perfeição,
É o envolvimento de curvas simétricas
Cobertas pelas linhas finas e puras
De um novelo vermelho de lã
Teus lábios?
São finos, suaves e molhados,
Como um fio de água cristalina
Nascendo dos mais belos montes
Teu olhar?
Tão puro, fogaz e cheio de vida,
Que por vezes se enche de água
Querendo ser um lago de sal
Por vezes perco-me ao olhar-te,
Não a sentir-te, nem a beijar-te,
Tentando ver o que mais
Teus olhos podem esconder
Meu Amor?
Querendo gritar liberdade,
É um sonho murmurado
Que teme tornar-se realidade
Verdadeiramente...
Sempre sendo nunca estando,
Está aqui, ali, além,
Não importa o lugar
Só interessa o que vem
Fingindo ficar,
Ela fica além,
Pois o que ela pensa,
Não o vê em niguém
Voa em circulos infinitos
Procurando estar ali,
Só ela sabe quem segue
E quem segue está aqui
Ao ver aqui alguém ela sorri,
Porque sabe o que sente,
E o que sente
Estará em mim?
Sempre sendo nunca estando,
Está aqui, ali, além,
Não importa o lugar
Só interessa o que vem
Fingindo ficar,
Ela fica além,
Pois o que ela pensa,
Não o vê em niguém
Voa em circulos infinitos
Procurando estar ali,
Só ela sabe quem segue
E quem segue está aqui
Ao ver aqui alguém ela sorri,
Porque sabe o que sente,
E o que sente
Estará em mim?
Bela Bailarina
Onde vais?
Para onde corres?
Foges de mim?
Porque foges tu?
Tens medo?
De quê?
Não fujas, não corras.
Pára!Eu não te magoo.
O que quero eu?
Olhar-te.
Porquê?
Porque te quero eu olhar?
Porque na escuridão em que vivo,
Teus olhos são minha única luz.
Aproxima-te.
Porque estás tão distante?
Prometo que não te irei magoar,
Apenas te quero tocar.
Continuas imóvel.
Tens medo que te envolva?
Receias que meus olhos ao contemplar os teus,
Se unam numa dança que tu não controlas?
Anda, vem.
Vamos sem medos ver o pôr-do-sol juntos
Deitemo-nos na areia à beira mar
Contemplando as estrelas só nossas
Vens comigo?
Dá-me a mão e deixa-te levar
Juro-te, tendo o céu como testemunho
Que nunca mais te irei largar
Sob a pena de não poder amar
Nunca mais alguém que não tu
Bela bailarina vamos dançar,
Até que o sol toque no mar
Anda, vem. Não vamos correr,
Antes iremos dançar ao som do mar
Bela bailarina, o céu é teu,
E o mar é nosso
Vem, corre bailarina bela,
Porque o tempo não se pode desperdiçar
Onde vais?
Para onde corres?
Foges de mim?
Porque foges tu?
Tens medo?
De quê?
Não fujas, não corras.
Pára!Eu não te magoo.
O que quero eu?
Olhar-te.
Porquê?
Porque te quero eu olhar?
Porque na escuridão em que vivo,
Teus olhos são minha única luz.
Aproxima-te.
Porque estás tão distante?
Prometo que não te irei magoar,
Apenas te quero tocar.
Continuas imóvel.
Tens medo que te envolva?
Receias que meus olhos ao contemplar os teus,
Se unam numa dança que tu não controlas?
Anda, vem.
Vamos sem medos ver o pôr-do-sol juntos
Deitemo-nos na areia à beira mar
Contemplando as estrelas só nossas
Vens comigo?
Dá-me a mão e deixa-te levar
Juro-te, tendo o céu como testemunho
Que nunca mais te irei largar
Sob a pena de não poder amar
Nunca mais alguém que não tu
Bela bailarina vamos dançar,
Até que o sol toque no mar
Anda, vem. Não vamos correr,
Antes iremos dançar ao som do mar
Bela bailarina, o céu é teu,
E o mar é nosso
Vem, corre bailarina bela,
Porque o tempo não se pode desperdiçar
Quem sou eu?...
Um rei serei ou um mago seria
Se tudo isto fosse
Uma história de magia
Na realidade eu sou nada,
Por nada ser
Eu escrevo... Só
Apenas escrevo porque sinto
Aquilo que por demais
Eu não sou
Sinto mais do que deveria,
Nunca sendo completado
Por quem eu escolhia
Sinto apenas os olhos
Nunca sentindo o coração,
Com isso só sou razão
Sem amor nada seremos,
Sem dor somente sombras,
Eu sou a sombra do nada
Um rei serei ou um mago seria
Se tudo isto fosse
Uma história de magia
Na realidade eu sou nada,
Por nada ser
Eu escrevo... Só
Apenas escrevo porque sinto
Aquilo que por demais
Eu não sou
Sinto mais do que deveria,
Nunca sendo completado
Por quem eu escolhia
Sinto apenas os olhos
Nunca sentindo o coração,
Com isso só sou razão
Sem amor nada seremos,
Sem dor somente sombras,
Eu sou a sombra do nada
O Desejo ou O Futuro?...
Teu mundo numa tela desenhado,
Consegues ver o passado
Mas não o futuro retratado
Interrogaste porquê,
Mas a lugar nenhum tu chegas,
Pensavas poder ver teu futuro
Mas apenas memórias lembras
O futuro permanece inanimado
E só pelas tuas acções ele é criado,
Acreditas no destino,
Mas ele não passa de mera ilusão
Que te aquece nas noites de escuridão
Vê o mundo com os olhos teus,
Só com teu olhar conseguirás
Aquilo que apenas eu sonho,
Uma noite tua em braços meus
É isso que desejas,
Meu mundo a teus pés?
Era isso que na tela tentavas ver?
Teu mundo numa tela desenhado,
Consegues ver o passado
Mas não o futuro retratado
Interrogaste porquê,
Mas a lugar nenhum tu chegas,
Pensavas poder ver teu futuro
Mas apenas memórias lembras
O futuro permanece inanimado
E só pelas tuas acções ele é criado,
Acreditas no destino,
Mas ele não passa de mera ilusão
Que te aquece nas noites de escuridão
Vê o mundo com os olhos teus,
Só com teu olhar conseguirás
Aquilo que apenas eu sonho,
Uma noite tua em braços meus
É isso que desejas,
Meu mundo a teus pés?
Era isso que na tela tentavas ver?
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