Diz-me. O que vês tu...

Vejo dois lagos brilhando
Da mais profunda das almas
Que de tanto brilhar
Ao reflectir os raios da aurora
Eles mesmos se tornaram
Uma fonte de vida

Ao longe vejo dois cisnes
Tão brancos que ambos
Se tornaram na luz que te ilumina

Vejo alguém a ser esculpido,
Sendo levado
À mais extrema das perfeições
Pelo mais talentoso artesão
Na arte de criar
Tão bela criatura
Através da mais pura das pedras

Por onde quer que a luz ilumine
A descoberto deixa
Uma passagem de surreais jardins
Cobertos pelas mais sumptuosas das flores
As quais desaguam
Contornando as mais belas das curvas
Mas afinal de que falo eu
Senão de paisagens idílicas
Retiradas do paraíso do teu olhar

Pois no fim tudo isto
É a minha visão de ti
E tudo o que eu vejo
És tu?...

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